sexta-feira, 10 de junho de 2011

EEPRC/CAIC na UERN

Na última quinta-feira (09/06), a direção da EEPRC/CAIC fez-se presente à Assembléia dos trabalhadores em Educação, realizada pelo SINTE/RN – Regional de Assu, na UERN, cujo objetivo seria demonstrar o retrato das escolas públicas estaduais; o descaso para com as mesmas, e, o fortalecimento do movimento paredista, que já ultrapassavam os 30 dias. Formada a mesa, a líder sindical, Inês Almeida, fez breve discurso, sendo seguida pelos demais convidados, que na oportunidade, era m: Nélio da Emater; os representantes dos professores das cidades vizinhas; o prof. Luciano (UERN); Nalva Paula representando o CAIC; Denys Lázaro, representante dos alunos, e Françoeide Batista, representando os pais.

As escolas tiveram a oportunidade de apresentar através de slides, suas reais condições de trabalho. Porém quando chegou a vez da EEPRC/CAIC, foi concedido um tempo um pouco maior que as demais, haja visto a situação em que se encontra a mesma. Primeiro, Nalva Paula fez explanação sobre os fatos envolvendo a instituição de ensino à qual é diretora pela Gestão Democrática. Em seguida, foi apresentado o show de slides, e a profª Marilan Germano fez a leitura de um texto intitulado: S.O.S CAIC. Dando continuidade, as professoras Eliene Baracho, Ceição Germano e Marilan, cantaram uma paródia composta por elas (Trio quem não chora, não Mama), com os alunos alí presentes. Denys Lázaro cedeu a fala para o também aluno, Francisco Henrique, dizendo o mesmo, estar favorável ao movimento dos professores e funcionários da educação estadual. Uma mãe (D. Luciene), falou do prejuízo aos alunos, porém declarou que mesmo ciente disso, era também a favor da greve.
Françoeide comentou da preocupação quanto ao pagamento das aulas, já que a greve estava se alongando por demais, e além disso, mesmo se não houvesse greve, os mais de 700 alunos do CAIC estariam sem aulas pelo fato da sua interdição. Ele falou também da morosidade dos governantes em tomar iniciativas para resolver problemas, principalmente na área da educação. Disse, estar estranhando que a imprensa até o momento não haver se manifestado sobre um assunto de tamanha importância. Sabendo-se que geralmente, não se enfatiza o tema, Greve na educação; mesmo que seja “por uma educação de qualidade”, pois isto representa prejuízo ao alunado, não levando em consideração, por exemplo, o prejuízo que é para o aluno, estudar em turmas que comportariam no máximo 30 pessoas, e são colocadas 52; enfim, não ter onde estudar acarreta mais um prejuízo, pois as demais escolas da cidade ou já estão lotadas, ou não podem atender a demanda por completo.

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